Poema sem nome parte IV

Published by Lucas S. under on 17:01
Quero viver na tua alma, em teus encantos,
viver cercado do seu cheiro, com o seu amor.
A descoberta do amor me condenou...
Ainda que eu caminhasse no abismo ao teu amor estaria preso, acorrentado como um insano. Condenado, bebendo do seu mel.
Entre meus suspiros de saudade vivo os prazeres do passado e presente.
Estou preso por vontade no mistério do nosso amor...

Por beber deste amor Morrerei Sorrindo

Toque os sinos.

Published by Lucas S. under on 18:33
Toque os sinos
Quando ela estiver em nossa cidade
Quando ela tocar no mapa
Quando ela abrir o carro
Toque os sinos
Quando ela estiver em nossa rua
Quando ela tocar em nosso portão
Quando ela abrir nossa porta
Toque os sinos
Quando ela... ela estiver perto de mim
Quando ela tocar minha pele
Quando ela abrir meus pensamentos
Toque os sinos

No centro da cidade estarei esperando por você

Onde eu poderia estar.

Published by Lucas S. under on 18:29
Onde eu podia estar?
Procurando seus beijos?
Indentidificando teus desejos
Onde eu podia estar?
Onde eu poderia mexer?

Machucar seu coração
Viver com a razão
Onde eu podia estar?
Onde eu poderia estar?

A resposta é lenta
A dor é interna
Em preto e branco
Decifrando nossos sonhos
Onde eu podia estar?
Onde eu poderia estar?

Silêncio...que posso viver
que posso carregar isso
que posso viver
que posso suportar
Viver para nós
Sentir a dor da nossa saudade
15 / 06 / 2008

Você, eu e a magia.

Published by Lucas S. under on 18:24
Você sabe que eles estão
destruindo tudo...
Destruindo tudo que ele criou para você
O que você tem a dizer é isso?
Deixar a coisa acontecer...

Era tudo que poderia não acontecer
Deixa para traz, correr e voltar sem nada
Você sabe do que eu digo
E esses sonhos...
tudo é um reflexo...
Daquilo que você pode ser...

Tome sua decisão...

Coloque o mundo em sua cabeça
A criação está em volta
Entre demônios e anjos
E o delírio nós sabemos

Você cria a ilusão
Você sabe que conseguimos
Está dentro da magia
E volta a cercar nossas vidas

Encravado na montanha
Carregue-a para nós
E quando se sentir exausto
Reflita tudo que você já percorreu

Atrás do vidro terá sua resposta
Segure sua fantasia
15 / 06 / 2008

O Abraço.

Published by Lucas S. under on 18:21
A primeira vez que eu contemplei Vanessa,
Como o poeta egoísta a condessa
A solidão nos levou em sua melancolia
E juntos amamos... E depois na estação
"Adeus" eu disse-lhe a tremer com hesitação...

E ela, corando, murmurou-me "adeus."

Uma noite... acontece o inesperado...
E do refúgio saía um enamorado
Beijando a dama sem véus...
Era eu... Era a pálida Vanessa!
"Adeus" disse a minha presa...

E ela, entre beijos, murmurou-me "adeus!"

Passaram tempos... anos de delírio
Encantos divinais... Ao lado da Doce sirius...
...mas um dia ao lar retornei
Partindo eu disse "voltarei!"..."descansa..."
Ela, chorando sem esperança

Ela em soluços murmurou-me "adeus."

Quando voltei... era uma noite fria
E a voz dela dizendo que sofria
Com cálice vazio em sua mão
Entrei... ela olhou branca,surpresa
Foi última vez que vi Vanessa!

E ela arquejando murmurou-me: "adeus!"

27/02/2008

Prefácio na incompletude

Published by Lucas S. under on 18:18
O devaneio chega com os pensamentos de sua vinda
Estes dias impossíveis e distantes, nunca chega?
Alto o desespero a me abater
Alto o coração a soluçar
Uma coisa é fazer, outra coisa é deixar para traz

Traga-me o vinho, banhe-me com iluzões
Traga-me o amargor da vida
Oh! Neurastenia...

Corrosivo sentimento que me abate
Perda parcial de concentração
As garras frias da noite
Tão gélidas em sua consumação
Vicioso sentimento

Inspiração que desfalece na aurora
Instigante quando desejado néctar alvora
16/08/2006

Se perdesse a memória.

Published by Lucas S. under on 18:15

Se eu perdesse a memória amanhã
Você me lembraria que a noite foi feita para nós?
Você me lembraria que dividimos a mesma alma?
Você me lembraria dos meus erros?
Se eu perdesse a memória...
A memória...
Minha solidão iria voltar?
Meu pensamentos mais íntimos iriam ficar?
Minha alma iria voltar?
Esta tristeza.

Será que habita em mim?
Voltaria ela a sua antiga habitação.
Procuraria outro hábitat?
Se eu perdesse a memória amanhã
Não lembrar nem de teu nome
Você ainda iria me amar?

29/04/2006